Como Minerar Bitcoin no PC: Guia Prático 2025 e sua Viabilidade
Aprender como minerar bitcoin no pc é uma das principais dúvidas de quem quer entrar no mundo das criptomoedas. A mineração de Bitcoin continua sendo um dos temas mais procurados por entusiastas digitais. Além disso, muitos querem saber sobre como minerar bitcoin pelo celular e se ainda vale a pena investir nessa atividade em 2025.
Neste guia completo sobre como minerar bitcoin no pc, vamos explorar todos esses aspectos. Utilizaremos dados atualizados, exemplos práticos e uma análise honesta sobre a viabilidade atual da mineração de Bitcoin.
O Que É Mineração de Bitcoin? (Para Iniciantes)
Antes de explicarmos como minerar bitcoin no pc, é importante entender o conceito básico. A mineração é o processo de validar transações na rede Bitcoin e adicioná-las ao blockchain. Para isso, mineradores utilizam poder computacional especializado para resolver problemas matemáticos complexos.
Pense nisso como uma competição global para encontrar a solução de um quebra-cabeça. O primeiro a encontrar a solução válida para um novo bloco de transações recebe uma recompensa em bitcoins (atualmente 3.125 BTC por bloco, após o halving de Abril de 2024) e as taxas de transação incluídas naquele bloco.
A unidade de medida principal para o poder computacional é o hash rate. Ela indica quantos cálculos (hashes) seu equipamento consegue fazer por segundo. Por exemplo:
- 1 MH/s = 1 milhão de hashes por segundo
- 1 TH/s = 1 trilhão de hashes por segundo
- 1 EH/s = 1 quintilhão de hashes por segundo
Quanto maior o hash rate do seu equipamento em relação ao hash rate total da rede Bitcoin, maior a sua chance de encontrar um bloco e receber a recompensa.
Como Minerar Bitcoin no PC: Guia Passo a Passo
Hardware Necessário: A Realidade Atual (Maio 2025)
Para quem quer saber como minerar bitcoin no pc, a primeira verdade é clara: computadores convencionais (desktops, laptops) não são mais viáveis para a mineração direta de Bitcoin (usando o algoritmo SHA-256) de forma lucrativa.

A competição na rede é dominada por hardware especializado chamado ASIC (Application-Specific Integrated Circuit).
Veja a comparação de poder de processamento (hash rate) para o algoritmo SHA-256:
- CPU comum (Ex: Intel Core i9, AMD Ryzen 9): Produz na ordem de 10-50 MH/s (megahashes por segundo). É um valor insignificante para a rede Bitcoin.
- GPU de alta performance (Ex: Nvidia RTX 4090): Alcança cerca de 120 MH/s. Embora muito superior a uma CPU, ainda é extremamente baixo e ineficiente em termos de consumo de energia para minerar Bitcoin diretamente num PC. GPUs são mais adequadas para minerar outras criptomoedas (altcoins) com algoritmos diferentes.
- ASIC moderno para Bitcoin (Ex: Bitmain Antminer S21 Pro): Produz 234 TH/s (terahashes por segundo).
Para colocar isso em perspectiva: você precisaria de quase 2 milhões das GPUs mais potentes do mercado para igualar o hash rate de um único ASIC moderno como o S21 Pro!
ASICs Recomendados para 2025 (Exemplos e Preços Estimados)
Os preços dos ASICs são voláteis e dependem do lote, condição (novo/usado) e do fornecedor. Os valores abaixo são estimativas baseadas em fontes de mercado em Maio de 2025 e podem variar:
- Bitmain Antminer S21 Pro: 234 TH/s, ~3510W. Preço estimado: $3.700 – $5.000 USD.
- MicroBT Whatsminer M63S (Hydro): 390 TH/s, ~7215W. Preço estimado: $7.000 – $11.000 USD (modelos Hydro tendem a ser mais caros).
- Canaan Avalon A1466: 150 TH/s, ~3230W. Preço estimado: $1.600 – $1.900 USD (opção mais acessível entre os modelos recentes).

É crucial pesquisar preços em fornecedores confiáveis e considerar custos de importação e impostos ao comprar para o Brasil.
Configuração Passo a Passo
1 – Preparação da Infraestrutura
Elétrica: Verifique se sua instalação suporta a alta demanda de energia dos ASICs (muitos exigem 220V e alta amperagem). Consulte um eletricista para garantir segurança e capacidade adequadas.
Ventilação/Refrigeração: ASICs geram muito calor. Garanta ventilação forçada ou considere soluções de refrigeração mais avançadas (como imersão, para operações maiores) para evitar superaquecimento e prolongar a vida útil do equipamento.
Ruído: ASICs são extremamente barulhentos. Planeje a localização considerando o isolamento acústico ou o impacto em vizinhos.
Internet: Uma conexão de internet estável e de baixa latência é essencial.
2 – Instalação do Hardware
- Conecte seu ASIC à rede elétrica (com os cabos e fonte adequados) e à sua rede local via cabo Ethernet.
- Identifique o endereço IP do ASIC na sua rede (geralmente usando um software fornecido pelo fabricante ou verificando seu roteador).
- Acesse a interface de configuração web do ASIC digitando o IP em um navegador.
- Configure as credenciais básicas de acesso (usuário/senha).
3 – Configuração do Software de Mineração (Interface do ASIC)
A maioria dos ASICs modernos possui uma interface web integrada onde você configura os detalhes do pool de mineração.
Softwares externos como CGMiner (linha de comando, para usuários avançados) ou Awesome Miner (interface gráfica, para gerenciar múltiplas máquinas) também podem ser usados, mas a configuração inicial geralmente ocorre na interface do próprio ASIC.
4 – Escolha e Configuração do Pool de Mineração
Minerar Bitcoin sozinho num PC (solo mining) é estatisticamente inviável para a maioria, devido à imensa dificuldade da rede. A solução é juntar-se a um pool de mineração.
Pools combinam o poder de hash de milhares de mineradores, aumentando a chance de encontrar blocos e distribuindo as recompensas proporcionalmente à contribuição de cada um (descontando uma taxa).
- Pools Recomendados (Verifique taxas e condições atuais):
- F2Pool: Um dos maiores e mais antigos. Taxa em torno de 2.5% (PPS+). Interface em português.
- ViaBTC: Oferece diferentes esquemas de pagamento (PPLNS ~2%, PPS+ ~4%). Boa opção para brasileiros.
- Slush Pool (agora Braiins Pool): O primeiro pool, conhecido pela confiabilidade. Taxa em torno de 2-2.5%.
- Foundry USA Pool: Principalmente focado no mercado norte-americano, tornou-se o maior pool em hashrate. Usa esquema PPS (taxa não claramente divulgada publicamente, pode exigir cadastro).
Exemplo de Configuração (pode variar ligeiramente entre pools):
- Acesse a seção de configuração de mineração na interface do seu ASIC.
- Insira a URL do servidor stratum do pool (ex: stratum+tcp://btc.f2pool.com:3333).
- Insira seu nome de usuário (registrado no pool) e um nome para o seu worker (ex: SeuUsuario.ASIC01).
- A senha geralmente é simples (ex: 123 ou x), mas siga as instruções do pool.
- Salve as configurações e reinicie o processo de mineração no ASIC.
Monitoramento e Otimização

- Ferramentas Essenciais:
- Interface Web do ASIC: Para verificar status, temperatura, hash rate e logs básicos.
- Dashboard do Pool: Para acompanhar seu hash rate reportado, ganhos estimados e pagamentos.
- Software de Gerenciamento (Opcional): Ferramentas como Awesome Miner ou Minerstat oferecem monitoramento centralizado, alertas e recursos avançados para quem gerencia múltiplos ASICs.
- Dicas de Otimização:
- Temperatura: Monitore constantemente a temperatura dos chips do ASIC. Mantenha-a dentro dos limites recomendados pelo fabricante (geralmente abaixo de 75-80°C para modelos air-cooled) para evitar danos e throttling (redução de desempenho).
- Eficiência Energética: Alguns ASICs e firmwares permitem ajustes (underclocking/undervolting) para reduzir o consumo de energia, o que pode ser vantajoso se o custo da eletricidade for alto, mesmo que reduza um pouco o hash rate.
- Rejeições (Rejected Shares): Monitore a taxa de shares rejeitados no seu pool. Uma taxa consistentemente acima de 1-2% pode indicar problemas de conexão, instabilidade do hardware ou overclock excessivo.
Como Minerar Bitcoin pelo Celular: Mitos e Realidades (2025)
Muitas pessoas procuram saber como minerar bitcoin pelo celular, especialmente após verem anúncios prometendo lucros fáceis. Vamos esclarecer a situação com dados realistas:

A Verdade Sobre Mineração Mobile
O poder de processamento de um smartphone, mesmo os mais modernos, é ínfimo comparado ao necessário para minerar Bitcoin de forma competitiva:
- Smartphone Top de Linha (Ex: iPhone 15 Pro Max, Samsung Galaxy S24 Ultra): Estimativas colocam o hash rate na ordem de poucos MH/s (megahashes, ou milhões de hashes por segundo) para o algoritmo SHA-256.
- ASIC Básico/Médio (Ex: Avalon A1466): Produz 150 TH/s (terahashes, ou trilhões de hashes por segundo).
A diferença é gigantesca: um único ASIC de entrada é dezenas de bilhões de vezes mais potente que um smartphone de última geração para esta tarefa específica. Para contextualizar de outra forma: você precisaria de dezenas ou centenas de milhões dos smartphones mais potentes do mercado para, hipoteticamente, igualar o poder de mineração de um único ASIC!

Conclusão: Minerar Bitcoin diretamente no celular é tecnicamente impossível de forma lucrativa ou significativa. O consumo de bateria seria extremo, o aquecimento danificaria o aparelho, e os ganhos seriam inexistentes.
Aplicativos Populares e Suas Limitações
A maioria dos aplicativos que prometem “mineração mobile” não realiza a mineração real no seu dispositivo. Geralmente são:
- Interfaces para Cloud Mining ou Controle Remoto: Aplicativos como o antigo MinerGate Mobile (hoje não funcional) permitiam monitorar ou controlar a mineração que ocorria em outro lugar (PC ou nuvem), não no celular. Plataformas de cloud mining legítimas (que são raras e exigem cautela) alugam poder de processamento de ASICs reais em data centers.
- Navegadores com “Mineração” em Background: O CryptoTab Browser é um exemplo. Ele utiliza uma pequena parte do processamento do seu dispositivo (CPU) para minerar Monero (XMR) ou outra altcoin, convertendo o resultado para Bitcoin. Os retornos são extremamente baixos (geralmente centavos por mês), e o processo afeta o desempenho e a bateria do celular.
- Projetos de Novas Criptomoedas: A Pi Network é um exemplo de projeto que permite “minerar” sua própria criptomoeda (Pi) através de um aplicativo móvel, mas o processo não envolve o uso intensivo de processamento como a mineração de Bitcoin e a moeda ainda não tem valor de mercado estabelecido ou listagem em grandes exchanges (em Maio de 2025).
Cuidado: Muitos aplicativos que prometem mineração fácil no celular são golpes (scams) ou malwares disfarçados.
Alternativas Viáveis para Mobile
Se você quer participar do ecossistema Bitcoin usando seu smartphone, as formas legítimas e mais comuns são:
- Comprar/Vender/Trocar (Trading): Usar aplicativos de exchanges confiáveis como Binance, Coinbase, Mercado Bitcoin, etc.
- Staking: Algumas plataformas permitem fazer staking de criptomoedas (não Bitcoin diretamente, mas outras como Ethereum) pelo celular.
- Monitorar Mineração Real: Usar aplicativos como o do Minerstat ou dashboards de pools para monitorar seus ASICs que estão minerando de verdade em outro local.
- Utilizar a NiceHash (com cautela): A NiceHash permite vender o poder computacional do seu PC (principalmente GPU para altcoins) e receber o pagamento em Bitcoin. O controle pode ser feito via app, mas a mineração ocorre no PC.
Estudo de Caso: João e Sua Jornada de Mineração
Para ilustrar os desafios e potenciais (com dados revisados), vamos analisar um cenário hipotético baseado no perfil original, mas com números atualizados e corrigidos para Maio de 2025.
Perfil: João, programador de São Paulo, decide investir na mineração em janeiro de 2025.
Investimento Inicial (Estimativas Revisadas):
- 1x Antminer S21 Pro (234 TH/s): O texto original citava R$ 45.000. Embora o preço internacional seja menor (~$4.000 USD), vamos manter um valor alto como R$ 25.000 para refletir possíveis custos de importação, impostos e ágio no Brasil (ainda assim, R$ 45k parece excessivo em 2025). Nota: A precisão deste custo inicial é crucial e deve ser pesquisada pelo investidor no momento da compra.
- Infraestrutura elétrica e adaptações: R$ 3.000 (mantido do original, valor plausível para adaptações básicas).
- Total Estimado: R$ 28.000
Custos Mensais:
- Energia elétrica: Assumindo a tarifa industrial de R$ 0,45/kWh (valor plausível, mas variável) e consumo do S21 Pro (~3.51 kW).
- Consumo diário: 3.51 kW * 24 h = 84.24 kWh
- Consumo mensal: 84.24 kWh/dia * 30 dias = 2527.2 kWh
- Custo mensal de energia: 2527.2 kWh * R$ 0,45/kWh = R$ 1.137,24
- Internet e monitoramento: R$ 100 (mantido do original).
- Total mensal: R$ 1.137,24 + R$ 100 = R$ 1.237,24
Receita Mensal Estimada (Maio 2025 – Pós-Halving):
- Bitcoin minerado: Com 234 TH/s, considerando a dificuldade atual da rede e a recompensa de bloco de 3.125 BTC, a produção mensal estimada é significativamente menor que os 0,024 BTC citados no texto original. Uma estimativa mais realista seria em torno de 0.005 BTC/mês (este valor flutua com a dificuldade da rede e o pool fee não foi descontado aqui para simplificar).
- Valor médio: Usando o preço do Bitcoin do texto original (R$ 320.000) apenas para fins de comparação do cálculo:
- Receita Bruta Mensal: 0.005 BTC * R$ 320.000/BTC = R$ 1.600
Lucro Líquido Mensal Estimado:
- Lucro = Receita Bruta – Custos Mensais
- Lucro = R$ 1.600 – R$ 1.237,24 = R$ 362,76
Resultado e ROI Projetado (Revisado):
- Lucro líquido mensal: R$ 362,76 (muito inferior aos R$ 752 citados no texto original, que se baseavam em receita superestimada e cálculo de receita incorreto).
- Retorno Sobre Investimento (ROI): Tempo para recuperar o investimento inicial.
- ROI = Investimento Total / Lucro Líquido Mensal
- ROI = R$ 28.000 / R$ 362,76/mês ≈ 77 meses (ou aproximadamente 6 anos e 5 meses)
Conclusão Revisada do Estudo de Caso:
O ROI projetado de mais de 6 anos é drasticamente diferente dos 16 meses calculados incorretamente no texto original. Isso demonstra como a mineração se tornou uma atividade de longo prazo, altamente dependente de custos operacionais baixos (principalmente energia) e da valorização futura do Bitcoin para se tornar atraente. A frase original de João (“A mineração exige paciência e planejamento”) continua válida, mas a escala de tempo para o retorno é muito maior.
Importante: Este é um exemplo simplificado. A rentabilidade real varia com o preço do BTC, dificuldade da rede, taxas do pool, eficiência real do equipamento e custos operacionais exatos.
Ainda Vale a Pena Minerar Bitcoin em 2025?
Esta é a pergunta central. A resposta, especialmente após as correções nos cálculos, é mais complexa e depende crucialmente de fatores individuais, principalmente o custo da energia elétrica.
Análise Detalhada de Custos e Retornos
Vamos refazer os cenários de viabilidade usando o mesmo investimento base (R$ 28.000 para 1x S21 Pro + infraestrutura, como no estudo de caso revisado) e a receita bruta mensal estimada mais realista de R$ 1.600 (baseada em ~0.005 BTC/mês @ R$ 320k/BTC, antes das taxas do pool), mas variando o custo da energia:
1: Energia Muito Barata (Ex: R$ 0,30/kWh)
- Investimento: R$ 28.000
- Custo mensal de energia (3.51kW * 24h * 30d * R$0,30): ~R$ 758
- Outros custos: R$ 100
- Custo mensal total: ~R$ 858
- Receita bruta estimada: R$ 1.600
- Lucro mensal estimado: R$ 1.600 – R$ 858 = ~R$ 742
- ROI projetado: R$ 28.000 / R$ 742/mês ≈ 38 meses (~3 anos e 2 meses)
2: Energia a Custo Moderado (Ex: R$ 0,60/kWh)
- Investimento: R$ 28.000
- Custo mensal de energia (3.51kW * 24h * 30d * R$0,60): ~R$ 1.516
- Outros custos: R$ 100
- Custo mensal total: ~R$ 1.616
- Receita bruta estimada: R$ 1.600
- Lucro mensal estimado: R$ 1.600 – R$ 1.616 = ~ -R$ 16 (Prejuízo)
- ROI projetado: Inviável (operação deficitária neste cenário)
3: Energia Residencial Comum (Ex: R$ 0,75/kWh ou mais)
- Investimento: R$ 28.000
- Custo mensal de energia (3.51kW * 24h * 30d * R$0,75): ~R$ 1.895
- Outros custos: R$ 100
- Custo mensal total: ~R$ 1.995
- Receita bruta estimada: R$ 1.600
- Lucro mensal estimado: R$ 1.600 – R$ 1.995 = ~ -R$ 395 (Prejuízo)
- ROI projetado: Altamente inviável.
Conclusão dos Cenários Revisados: A mineração de Bitcoin em 2025, mesmo com ASICs modernos, só apresenta potencial de lucro e um ROI (ainda assim, de vários anos) em locais com acesso a energia elétrica extremamente barata (abaixo de R$ 0,40-0,50/kWh, dependendo do preço do BTC e da eficiência do ASIC). Para custos de energia mais altos, a operação tende a ser deficitária.
Fatores Que Impactam a Viabilidade
- Fatores Positivos:
- Potencial de Valorização do Bitcoin: Historicamente, o preço do BTC teve grandes altas. Mineradores muitas vezes operam contando com valorizações futuras para compensar os custos atuais.
- Inovações em Eficiência: Novos ASICs continuam buscando maior eficiência (menos Watts por Terahash), o que pode reduzir o impacto do custo energético.
- Otimização da Operação: Técnicas como refrigeração por imersão podem permitir operar os ASICs com mais eficiência ou realizar overclock seguro.
- Fatores Negativos:
- Custo da Energia: É o fator mais crítico. Sem energia barata, a mineração individual é quase sempre inviável.
- Aumento Constante da Dificuldade: Conforme mais poder computacional entra na rede, a dificuldade para encontrar blocos aumenta, reduzindo a produção individual de BTC para um mesmo hash rate.
- Halving: O evento de Abril de 2024 cortou a recompensa por bloco pela metade (de 6.25 para 3.125 BTC), impactando diretamente a receita dos mineradores.
- Obsolescência do Hardware: ASICs se tornam obsoletos rapidamente com o lançamento de modelos mais eficientes.
- Concorrência: Grandes operações de mineração (mineradoras industriais) têm acesso a energia mais barata e compram hardware em escala, tornando a competição difícil para pequenos mineradores.
Riscos Importantes a Considerar
- Riscos Financeiros:
- Volatilidade do Preço do BTC: Uma queda no preço pode tornar a operação rapidamente deficitária.
- Obsolescência Rápida: Seu ASIC pode perder valor e eficiência antes de gerar retorno.
- Mudanças Regulatórias: Governos podem impor restrições ou impostos sobre a mineração.
- Riscos Operacionais:
- Falhas de Hardware: ASICs são equipamentos sensíveis e podem quebrar.
- Problemas na Rede Elétrica: Oscilações ou interrupções podem danificar os equipamentos.
- Ruído e Calor: Podem gerar problemas práticos e conflitos (ex: com vizinhos).
- Segurança: Ataques a pools ou carteiras podem levar à perda de fundos.
Conclusão: O Futuro da Mineração de Bitcoin
Ao final desta jornada pelo universo da mineração de Bitcoin em 2025, fica claro que o cenário mudou drasticamente desde os primórdios da criptomoeda. O que começou como uma atividade acessível em computadores pessoais transformou-se em uma indústria altamente especializada, dominada por hardware dedicado e grandes operações.
Para o investidor individual, a mensagem é clara: a mineração de Bitcoin exige uma análise fria dos números, não apenas entusiasmo pela tecnologia. Com custos de energia elevados, hardware especializado e margens cada vez mais apertadas após o halving de 2024, apenas aqueles com acesso a eletricidade extremamente barata e capital para investimento significativo têm chances reais de sucesso.
Se você está considerando entrar nesse mercado, faça sua pesquisa, calcule seus custos com precisão e considere todas as alternativas. Para muitos, investir diretamente em Bitcoin ou em outras formas de participação no ecossistema cripto pode oferecer um caminho mais seguro e potencialmente mais lucrativo do que a mineração direta.
A tecnologia blockchain e o Bitcoin continuarão evoluindo, e novas oportunidades certamente surgirão. O importante é manter-se informado, adaptável e, acima de tudo, realista sobre as possibilidades e limitações do momento atual.